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Perly Cipriano

Uma vida dedicada aos Direitos Humanos
Fundador do Partido dos Trabalhadores

QUEM SOU EU

Perly Cipriano

NÃO DEVEMOS TER MEDO DO CAMINHO DIFÍCIL, DEVEMOS TER MEDO DE NÃO CAMINHAR.

Como transformar as dificuldades da vida em oportunidade para construir um Brasil Melhor?
Ao longo da minha vida eu tive a preocupação de colaborar com a construção de um país melhor para mim, meus filhos e netos. O que poderia ser um sonho utópico, tornou-se uma realidade. Ao partir para ação tornei-me um preso político, condenado a 94 anos e 8 meses de prisão. Essa experiência me impulsionou em minha luta.

Faço isso desde 10 de agosto de 1943, ano que nasci. Minha família traz em seu histórico uma consciência política a qual absorvi. No entanto, isso me custou caro. Estive por muitos lugares, estive na clandestinidade, estive dependurado no pau de arara em uma sala com muitos torturadores e assassinos. Senti medos e angústias.

Nestas décadas mudei muito, mas não mudei de lado. Fiz da luta pelos direitos humanos uma de minhas bandeiras. Não carrego arrependimentos, nem lamentações, carrego apenas a tristeza de não ter podido fazer um pouco mais. Carrego uma dor imensa de não ter podido com a minha geração e com apoio das universidades, ter produzido uma narrativa que inibisse muitos jovens de hoje a clamar pelo retorno de uma ditadura militar.

Refleti muito, aprendi que a humildade e a determinação são virtudes que podem e devem ser preservadas e cultivadas pela vida toda. E qual é o meu papel? Preparar uma nova geração sempre pronta a lutar pelo Brasil justo, democrático e livre.

CRONOLOGIA

Conheça um pouco mais a minha história

10/08/1943
Nasce Perly Cipriano em Aimorés, MG.
1945
Migra com os pais para Barra de São Francisco.
1960
Como estudante secundarista, inicia sua luta política no movimento estudantil e na criação de sindicatos rurais.
1961
Ingressa no Partido Comunista Brasileiro.
1964
É aprovado na UFES no curso de Odontologia.
1967
Deixa atuar no Partido Comunista Brasileiro.
1967
Começa a atuar na Ação Nacional Libertadora (ANL).
1967
Deixa a universidade e vai para a União Soviéiva onde estuda Direito Internacional, em Kiev, atual Ucrânia.
Faltando um mês para a formatura.
1970
Preso em Olinda (PE), é tortura, processado e condenado a 94 anos e 8 meses pela ditadura civil militar.
1973
É transferido para o presídio no Rio de Janeiro, primeiro ficou preso na Polícia Federal e depois encarcerado no complexo penitenciário Frei Caneca. A seguir, foi encaminhado para o presídio esmeraldino bandeira junto com outros presos políticos vindos da Ilha grande.
1979
Deixa a prisão.
1979
Ainda na prisão, conhece o movimento que dá origem ao PT e torna-se um de seus fundadores.
1980
Em liberdade, participa da fundação do Partido dos Trabalhadores no Espírito Santo, no colégio Maria Ortiz, sendo essa a primeira reunião aberta do partido.
Primeira reunião aberta.
1981
Retorna à faculdade e conclui o curso de odontologia.
1982
Torna-se o primeiro candidato pelo PT no Espírito Santo a governador.
O partido adotou o número 3.
1983
Eleito presidente estadual do PT pela primeira vez.
1985
Reeleito sucessivamente a um segundo mandato como presidente estadual do PT.
1988
Assumiu como primeiro suplente na Assembleia Legislativa do ES por um período de 4 meses.
Substituindo Cláudio Verezza, que foi candidato a vice-prefeito em Vila Velha
1989
Chefe de Gabinete do prefeito Vitor Buaiz, em Vitória.
1992
Publica com Gilney A. Viana, com quem esteve preso, Fome de Liberdade, escrito durante o período da prisão, com relatos dos presos políticos.
1993
Assume como vereador eleito de Vitória, sendo o quarto mais votado.
1994
Se candidata a deputado federal pelo PT, mas não se elege, tornando-se primeiro suplente.
Usou o número 1313, perde por poucos votos por João Coser.
1995
Assume como Secretário Estadual de Justiça e Cidadania do governador Vitor Buaiz.
1998
Se candidata a deputado estadual pelo PT, mas não se elege. Usou o número 13.222.
10/06/1999
Acidente automobilístico.
16/06/1999
Cirurgia para desbridamento.
27/07/1999
Alta do Hospital Dório Silva.
2002
Escreve Pequenas Histórias de Cadeia, crônicas sobre o período da prisão política.
2003
A convite do ministro Nilmário Miranda, assume a Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direito Humanos da Presidência da República.
2006
Recebe da Câmara Legislativa do Distrito federal o título de cidadão honorário de Brasília.
Dado pela Érica Cocay
2007
Recebe a Comenda Domingos Martins, concedida pela Assembleia legislativa do Espírito Santo
2008
Escreve a obra Vai Quem Quer, com relatos de infância.
2011
Assume como Subsecretário Estadual de Direitos Humanos no primeiro governo de Renato Casagrande.
2014
Se candidata a deputado estadual pelo PT, mas não se elege.
Usou o número 13.013
2016
Publica Teias de Solidariedade, obra que conta sobre o acidente que sofreu.
2016
Se candidata a prefeito de Vitória pelo PT, mas não se elege.
2022
Se candidata a deputado federal pelo PT.
Usou o número 1313.
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LIVROS

TEIAS DE SOLIDARIEDADE

Teias da Solidariedade é um Perly Cipriano em guarda contra a morte, combinando o futuro com os que compartilharam de seus sofrimentos físicos após o desastre de carro em que perderam a vida o dirigente petista Otaviano de Carvalho e a jornalista paulista Bete Lima que, como ele, participavam de uma caravana política do ex-presidente Lula no Espírito Santo. Apesar de ter saído do acidente entre a vida e a morte, com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau por todo o corpo e regado a dor, Perly levou o episódio para dentro do campo político, motivado pelas convicções que norteiam todas as suas atitudes, inclusive com a qual fez a travessia do movimento estudantil para o Partido dos Trabalhadores - Rogério Medeiros

VAI QUEM
QUER

Quando a história pessoal se apossa da memória; quando a geografia do passado é revisitada e invade o presente, pode-se resgatar o que vale a pena no sertão de cada um. Já são três décadas de uma sólida e prazerosa amizade. Perly é do bem. Solidário, inquieto, humanista, amante da vida, das coisas, do mundo, da história. E bom contador de histórias. Lendo o “Vai quem Quer”, vê-se que o Perly sessentão é o mesmo da primeira infância - Nilmário Miranda

FOME DE
LIBERDADE

Aqui se narra - por dois de seus protagonistas, Gilney e Perly - uma aspecto de um determinado instante galvanizou a nação e a luta pela Anistia. A greve de fome nacional dos presos políticos em apoio à luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Detonador de seu momento maio? Coroação de um processo de luta? Ou mera manifestação de esquerdismo ou aventureirismo inconsequente? Isso é história e esse livro foi feito não como quem narra uma história, mas com quem e como quem a vive. E quem a vivei, reviverá. - Luiz Eduardo Greenhalghda primeira infância - Nilmário Miranda

PEQUENAS HISTÓRIAS DE CADEIA

Perly revisita os tempos de preso político e nos mostra a vida da cadeia, é claro, com toda a complexidade e contradições que carrega, mas existe sempre, mesmo quando apenas em segundo plano, um traço de humor que sempre foi uma característica do autor. O mais importante - e talvez esteja nisto o diferencial de sua obra - é o homem, o homem que sofre, que se sente solitário, que ama, que se solidariza, que resiste, que - tão mais significativo - passa a carregar, como uma segunda pele, as grades que o contiveram. - Antônio Calos Neves

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CENTRO CULTURAL TRIPLEX VERMELHO

Quem passa pela Praça Costa Pereira se encanta com o edifício da década de 1920 do século passado, onde funcionou um hotel. Com foco na preservação do patrimônio arquitetônico da cidade, é um local para preservar a memória de várias pessoas que lutaram e lutam pela democracia brasileira, como Perly Cipriano, Rogério Medeiros, dentre outros. É um espaço para difusão da cultura local e de resistência contra os movimentos reacionários.

Rua Sete de Setembro, 20, 2º pavimento, Centro, Vitória/ES.

CONTATO

Entre em contato com minha assessoria de comunicação para agendamentos e dúvidas.

E-mail

perlyciprianopt@yahoo.com.br

Localização

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